O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou ontem (3), o decreto de qualificação da organização social que vai gerir o Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA), organização que desenvolve pesquisas de novos negócios que utilizam recursos da floresta. A medida tem como objetivo agregar valor e impulsionar novos negócios baseados nos recursos naturais da região.
Com o decreto, o CBA deixa de ser vinculado à Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e passa a ser gerido pela organização social Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (FUEA), selecionada por meio de concorrência pública.
O governo acredita que, com personalidade jurídica própria, o centro terá mais autonomia para captar recursos públicos e privados e ampliar suas atividades. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, cita que a atuação mais ampla do CBA resultará em investimentos, produtos, empregos, renda e desenvolvimento local e regional.
Segundo a Presidência da República, os recursos públicos previstos para o CBA chegam a R$ 47,6 milhões nos próximos quatro anos. Com a nova medida, também será possível ter acesso a recursos disponíveis na iniciativa privada para pesquisa, desenvolvimento e inovação.
A previsão para os próximos dias é que a FUEA assine o contrato de transferência do CBA com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. A organização social atuará em parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas, a Fundação de Apoio ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas e a Universidade do Estado do Amazonas.
Fonte: G1