A Amazônia precisa da ajuda da Finlândia para sobreviver, diz o seringueiro e ativista ambiental de longa data Júlio Barbosa, que está visitando a Finlândia. Após quatro anos do mandato do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, a floresta tropical está perto do colapso. O que traria consequências fatais para toda a terra.
“Nos últimos quatro anos, o governo tentou desmantelar sistematicamente tudo o que conquistamos em 40 anos como organização ambiental e cívica”, diz Júlio Barbosa, presidente do Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS).
O CNS hoje representa seringueiros, pequenos agricultores florestais e pessoas que, entre outras coisas, colhem castanhas, frutas, plantas medicinais e se dedicam à apicultura, ou seja, pessoas que vivem na floresta e vivem da matéria-prima da natureza.
A casa de Júlio Barbosa está localizada em uma das reservas naturais brasileiras na floresta amazônica. A reserva foi fundada como resultado de muitos anos de trabalho do CNS para proteger a natureza e os modos de vida tradicionais na floresta tropical. A comunidade está localizada na fronteira com a Bolívia e os moradores lidam com a extração de borracha; eles drenam o látex das seringueiras, que são usadas para vários tipos de artesanato.