REDD+ RDS do Juma

Em 2008 foi implementado o Projeto REDD+ RDS do Juma que, a partir da valoração dos serviços ambientais provenientes da manutenção da floresta viva, objetivava conter o desmatamento e a emissão de GEE associada. O projeto, atualmente, encontra-se suspenso com validação expirada, porém, na plataforma de registro do Verra consta que um novo registro foi solicitado em 2019, o que deverá fazer com que as atividades sejam retomadas.

A iniciativa foi correalizada pela Fundação Amazonas Sustentável (FAS), em parceria com a rede de hotéis Marriott International, o Banco Bradesco e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)/Fundo Amazônia. A assistência técnica era prestada pelo Idesam e a supervisão do projeto cabia à Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA).

Esse é considerado o primeiro projeto de REDD+ na Amazônia com validação pelo padrão internacional Climate, Community and Biodiversity Alliance (CCBA), configurando-se, também, como o primeiro projeto nominal de REDD+ no Brasil.

O projeto apresentava um arranjo institucional diversificado, distribuindo responsabilidades e ações de implementação entre diferentes organizações. Cabia à FAS a responsabilidade pela implementação do mecanismo de repartição de benefícios do projeto e pelas compensações e incentivos; a Rede Marriott e o estado eram responsáveis pelo apoio financeiro, contando com recursos doados por empresas como Coca-Cola e Fundação Bradesco.

A comercialização de créditos de carbono no mercado voluntário permitiu que fossem implementadas ações de fortalecimento da fiscalização e do controle ambiental, de geração de renda por meio da promoção de negócios sustentáveis, de empoderamento comunitário, de pesquisa científica e de educação e de pagamentos diretos pelos serviços ambientais prestados.